terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dicas para comprar o vestido de noiva nos EUA

Tenho recebido vários pedidos de noivas sobr dicas de como comprar o vestido de noiva nos EUA e nada melhor do que o depoimento de uma noiva que comprou o vestido lá. A Gabi é uma leitora super fofa do blog que com todo carinho decidiu dividir um pouco de como foi a compra do seu vestido na terra do Tio Sam. Espero que gostem. E ela é tão linda que ainda disponibilizou o e-mail para esclarecer as duvidas das noivinhas leitoras. Além de linda a Gabi é uma querida! Agora a foto com o vestido glamour que ela escolheu vai ficar para depois do casamento.
 
Eu sou uma grande fã da estilista Monique Lhuillier. Amo várias estilistas bárbaras de BH, é claro, mas pro meu vestido de noiva, eu queria um da Monique de todo jeito. Então lá fui eu atrás de um vestido no exterior, como está tão comum fazer. E tive experiências boas e ruins.
Primeiro, eu fui a Nova York. Estava lá pra um congresso e resolvi experimentar vestidos. As experiências lá foram fantásticas. Ateliês menores e super chiques, como o Mark Ingram Bridal Atelier (http://bridalatelier.com/), são uma delícia, cheios de pessoas atenciosas. As lojas de departamento mais chiques também têm setores de noivas fantásticos. Na Bergdorf Goodman, que eu achei que só ia ter gente arrogante, eu fui super bem atendida. A Pronovias também foi uma excelente experiência (eu tinha sido tão maltratada em uma loja que vende Pronovias em São Paulo que estava com medo, mas fui muito bem atendida em Nova York). E pra quem anima de pegar o trem e ir um pouco mais longe, The Wedding Salon Of Manhasset (http://weddingsalononline.com/) também é fantástico. Lá tem um ateliê de estilistas diversos e um só da Vera Wang. Pra quem gosta dos vestidos dela, vale muito a pena.
Mas a melhor com certeza foi a Kleinfeld (http://www.kleinfeldbridal.com/). Foi a surpresa mais agradável que eu já tive. Por ser uma loja grande e famosa (é aquela loja onde eles filmam o reality show Say Yes to the Dress), eu imaginei que ia ser muito impessoal. Pelo contrário. A moça que me atendeu lá (uma gracinha, chamava Judy) me deu o atendimento mais personalizado que eu já tive. A coisa que mais me encantou foi a honestidade dela. Nessas lojas é comum eles perguntarem antes qual é a sua “budget”, a verba que você tem em mente para o vestido, para eles não te mostrarem um vestido que vai te fazer chorar porque não pode pagar. A minha verba era mais flexível, então eu dava um número mais alto como o máximo, mas explicava que se eu achasse um por menos, melhor. Essa vendedora, mesmo sabendo da minha verba elevada, me trouxe diversos vestidos muito mais baratos, alguns chegando a ser um quarto do valor que eu tinha dado. Achei isso muito honesto. Eu vi que ela estava tentando mostrar um vestido que eu amasse, independente do valor.
Já em Miami, não foi isso que aconteceu. Eu já tinha marcado de ir a Miami com a minha mãe, e ela preferia que eu comprasse lá porque a passagem pra lá é mais barata e lá nós temos onde ficar, então eu gastaria menos na hora de ir fazer as provas finais. Fomos na Chic Parisien, uma das lojas mais conhecidas de Miami. Eu tinha dois vestidos em mente: um muito caro, e um que era menos da metade do preço. Inicialmente, eu tinha falado com a vendedora que eu queria o mais caro, e ela se animou. Quando eu pedi o outro, ela emburrou e começou a me pressionar, falando que eu ia me arrepender, que eu na verdade queria o outro, que ela conseguia ver que eu queria o mais caro. Fez uma pressão psicológica terrível, eu fiquei super estressada, saí da loja passando mal. Acabei comprando lá porque voltar a NY seria caro demais. Mas me senti mal de ter comprado na mão de uma pessoa tão sacana, principalmente quando a outra era tão boazinha.
Então, aqui estão algumas coisas que eu percebi na minha “bateção de perna” atrás de vestido. Se você quer comprar nos EUA, em Nova York os vestidos são mais baratos (o meu era 20% a menos em NY do que foi em Miami) e o atendimento é infinitamente melhor. As vendedoras em Miami parecem já terem se acostumado com a grande quantidade de brasileiras indo pra lá e achando tudo muito barato, e tiram vantagem disso.
Pra quem tiver a oportunidade de escolher, eu definitivamente recomendo Nova York. Mas eu sei que pra maioria é mais fácil e mais barato ir pra Miami, como foi o meu caso. Pra comprar em Miami, tem que ficar atenta a algumas coisas. Primeiro, elas sentam na sala e te dão um orçamento num papelzinho qualquer, sem estar detalhado. Depois inventam taxas a mais que não estavam na conversa anterior. Peça um orçamento de verdade, detalhado, pra não passar raiva. Também garanta que tudo está incluído no orçamento. Depois é um tal de falar que o véu que você escolheu é mais caro, ou que os ajustes não estavam incluídos... Elas fazem de tudo pra arrancar mais dinheiro. Fique atenta!
Se você é mais gordinha, como eu, saiba que eles cobram a mais pra fazer vestidos grandes, e exageram nas suas medidas pra tentar te convencer que o seu tamanho é maior. Fique de olho quando ela está tirando as suas medidas: a mulher queria aumentar quase cinco centímetros no meu busto pra me fazer pagar mais caro, dizendo que tinha que ser mais larguinho mesmo (e olha que o meu vestido é tomara que caia!). Em Nova York, o tamanho 10 tinha fechado em mim, mas ficou apertado, então eu sabia que o meu tamanho seria o 12. A mulher em Miami queria de todo jeito me convencer que o meu tamanho era 16 (o primeiro número dos tamanhos especiais, 500 dólares a mais que o 12).
Pra quem é mais magrinha, uma boa dica é olhar antes de marcar a passagem quando vão ter trunk shows do estilista que você gosta. Nos trunk shows eles vendem os vestidos do mostruário com descontos que chegam a 60%. Os mostruários costumam ser tamanho 6 ou 8 (mais ou menos o 38 brasileiro), então é muito vantajoso pra quem veste menos do que isso. As lojas fazem esses eventos mesmo dos estilistas mais caros, como Monique Lhuillier, Oscar de La Renta, Pnina Tornai, Carolina Herrera, etc.
No mais, a minha dica é não deixar os problemas práticos afetarem o que deve ser um momento especial pra você. (O que eu fiz no segundo dia na loja em Miami foi dizer que eu queria um dia de silêncio e não queria palpite de ninguém, pra conseguir ficar numa boa com o meu vestido sem ninguém falando na minha cabeça.) Afinal, é a hora de você se sentir linda! Tome cuidado com as picaretagens, mas aproveite o momento. É uma delícia! Com todas as dificuldades, eu não troco o meu vestido lindo por nada! (Quem estiver pensando em comprar vestido nos EUA e tiver dúvidas, pode ficar à vontade pra entrar em contato comigo. Meu email é gabrielalessacarvalho@gmail.com e eu vou ter prazer em ajudar!)

5 comentários:

  1. Amei as dicas!
    Certeza que vai ajudar várias noivas desesperadas (me encaixo nesse perfil)! Já mandei email pra Gabi e ela me deu mais dicas preciosas!!!
    Obrigado meninas!!!

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  2. Sempre passo por aqui, mas nunca deixei um comentário. Hoje decidi colaborar reforçando o testemunho da Gabi. Comprei o meu vestido na Kleinfeld e foi exatamente como ela disse. Falei o quanto tinha pra gastar e perguntei se era possível encontrar algo nessa faixa de preço. Meu budget era curto, não queria perder tempo. No final, escolhi um bem abaixo do valor que eu informei, pedi um desconto e ela ainda me deu mais uns 25%, mesmo sabendo que com esse desconto eu pagaria apenas metade do valor que tinha em mente. Recomendo muito. No meu caso, fui a NY pra economizar e consegui.

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  3. Amanda obrigada pelas informações. É muito bom saber da experiência de outras noivas na compra do vestido, pois com certeza é um momento cheio de dúvidas!E muita ansiedade.
    Beijos

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  4. Estes vestidos em ny são pronta entrega?

    Muito obrigada pelas dicas!!!

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