{...} Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar...Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. Ás vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.
Clarice Lispector - Felicidade Clandestina
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
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Eu eu amo Clarice♥
ResponderExcluirE essa foto me inspirou!Espero que o céu esteja assim no meu Big Day!
Saudades de passar por aqui!
Beijocas na Romina e na Clara!